"Toda arma forjada contra ti não prosperará; toda língua que ousar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor e o seu direito que de Mim procede, diz o Senhor." Isaías 54.17

terça-feira, 4 de outubro de 2011

ORIGEM DO DIA DAS CRIANÇAS



O Dia das Crianças no Brasil  foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920.
Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de "criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.
Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção  conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!
Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto.
A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.
Em outros países
Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem!
Dia Universal da Criança
Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento. 

FonteMensagens e Poemas

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

HISTÓRIA DE UM SOLDADO



                                                                 25 DE AGOSTO


Um soldado que após a guerra no Vietnã, voltando para casa...

Ele ligou para seus pais, em São Francisco, e lhes disse:


(Filho) - Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a lhes pedir.


(Pais) - Claro meu filho (emocionados), peça o que quiser!


(Filho) - Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.


(Pais) - Claro meu filho, nos adoraríamos conhecê-lo!!!!


(Filho) - Entretanto, há algo que vocês precisam saber, ele fora terrivelmente ferido na última batalha, sendo que ele pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.


(Pais) - Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranqüilamente! (assustados).


(Filho) - Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco! (emocionado e muito nervoso)


(Pais) - Filho, disse o pai, você não sabe o que está nos pedindo. Alguém com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós.
Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo (constrangidos)


Neste momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: O filho deles tinha apenas um braço e uma perna.


Os pais, nesta história são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis.


De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou "espertas" como "nós acreditamos que somos". Dou Graças a DEUS por nos enviar Seu Filho Jesus Cristo que não nos trata desta maneira. Alguém que nos ama com um amor incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família. Esta noite, antes de nos recolhermos, façamos uma pequena oração para que DEUS nos dê a força que precisamos para aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos, a compreender aqueles que são diferentes de nós.
Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em nosso coração. Você não sabe como ele acontece ou quando surge. Mas, você sabe que este sentimento especial aflora e você percebe que a AMIZADE é o presente mais precioso de Deus.
Amigos são como jóias
raras. Eles fazem você sorrir e lhe encorajam para o sucesso . Eles nos emprestam um ouvido, compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto para nós. Mostre aos seus amigos o quanto você se importa e é grato a eles...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

AMOR DE PAI

Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: Pai, dê-me a parte da herança que será minha. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles. Quando pôde, o filho mais novo vendeu sua parte da herança, saiu de casa e foi para um país distante, onde desperdiçou seu dinheiro com estilo de vida imprudente. Mas, depois de ter gastado todo o dinheiro, uma fome severa aconteceu naquele país, e ele começou a passar necessidade.
Por isso, foi se empregar com um dos cidadãos daquele país, que o mandou a seus campos para alimentar porcos. Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.
Caindo em si, disse: "Qualquer um dos trabalhadores contratados por meu pai tem comida de sobra; e estou aqui, morrendo de fome! Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra você. Não sou mais digno de ser chamado seu filho: trate-me como um dos seus empregados. A seguir, levantou-se e partiu ao encontro do pai.
Estando ainda longe, seu pai o viu e se encheu de compaixão. Correu até seu filho, abraçou-o e o beijou. O filho lhe disse: Pai pequei contra o céu e contra você. Não sou mais digno de ser chamado seu filho. Mas o pai disse aos escravos: Depressa! Tragam uma roupa, a melhor, e vistam nele. Coloque um anel em seu dedo e sapatos nos pés; tragam o novilho gordo e o matem; comamos e celebremos! Porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido, mas foi encontrado! E começaram a festejar.
O filho mais velho estava no campo. Quando se aproximou da casa, ouviu a música e a dança. Então chamou um dos servos e perguntou: O que está acontecendo?. O servo disse: Seu irmão voltou, e seu pai matou o novilho gordo, porque o recebeu de volta são e salvo. Mas o filho mais velho se encheu de ira e se recusou a entrar.
Então o pai saiu e insistiu com ele. Mas ele respondeu: Olhe! Tenho trabalhado para você todos esses anos e nunca desobedeci às suas ordens. Mas você nunca me deu nem um cabrito para eu festejar com os meus amigos. Entretanto, esse seu filho que esbanjou sua propriedade com prostitutas volta, e você mata o novilho gordo para ele! Filho, você sempre está comigo, disse o pai, e tudo o que tenho é seu. Precisávamos celebrar e nos alegrar, porque seu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido, e foi achado".

Evangelho de São Lucas
Capítulo 15.11-31
Bíblia Judaica Completa

segunda-feira, 18 de julho de 2011

EXAMINA-SE A SI MESMO

Um senhor telefona ao médico para marcar uma consulta para a sua mulher.
A secretária pergunta:
- Qual o problema de sua esposa?
- Surdez. Não ouve quase nada.
- Então o senhor vai fazer o seguinte: antes de trazê-la, faz um teste para facilitar o diagnóstico do médico.
Sem ela olhar, o senhor, a certa distância, fala em tom normal, até perceba a que distância ela consegue ouví-lo.
E quando vier, diz ao médico a que distância o Senhor estava quando ela o ouviu.
- Certo?
- Está certo.
À noite, quando a mulher preparava o jantar, o velhote decidiu fazer o teste.
Mediu a distância que estava em relação à mulher.
E pensou:
"Estou a 15 metros de distância. Vai ser agora"
- Maria, o que temos para jantar?
Silêncio. Aproxima-se a 10 metros:
- Maria, o que temos para jantar?
Silêncio.
Fica a uma distância de 5 metros:
- Maria, o que temos para jantar?
Silêncio.
Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar:
- Maria! O que temos para jantar?
- Frango, meu abençoado... É a quarta vez que eu respondo!

NORMALMENTE, NA VIDA, PENSAMOS QUE AS DEFICIÊNCIAS SÃO DOS OUTROS E NÃO NOSSAS.
"É fácil julgar, difícil é aceitar os nossos erros."

quarta-feira, 25 de maio de 2011

UMA HISTÓRIA DE AMOR AO PRÓXIMO


Renato quase não viu a senhora, com o carro parado no acostamento. Chovia forte e já era noite. Mas percebeu que ela precisava de ajuda, assim parou e se aproximou. O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho. A senhora pensou que pudesse ser um bandido? Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto. Renato percebeu que ela estava com muito medo e disse: “Eu estou aqui para ajudar senhora, não se preocupe. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Renato”

Bem, tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora de idade avançada era ruim o bastante. Renato abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava trocando o pneu. Mas ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos. Enquanto apertava as porcas da roda ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de São Paulo e que só estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda. Renato apenas sorriu enquanto se levantava ela perguntou quanto devia. Já tinha imaginado todas as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Renato não tivesse parado e ajudado. Renato não pensava em dinheiro, gostava de ajudar as pessoas, este era seu modo de viver. E respondeu: “Se realmente quiser me pagar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda de que ela precisar e lembre-se de mim”.

Alguns quilômetros depois a senhora em um pequeno restaurante simples, a garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso, a senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem a sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de Renato. Depois que terminou a sua refeição, e enquanto a garçonete buscava troco, a senhora se retirou. Quando a garçonete voltou queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha quatro notas de R$ 100,00. Correram lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu. Dizia:

- Você não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou hoje e da mesma forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar por este dinheiro, não deixe este círculo de amor terminar com você, ajude alguém…
Aquela noite, quando foi para casa cansada e deitou-se na cama, seu marido já estava dormindo e ela ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito. Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê que estava para nascer no próximo mês, como estava difícil. Ficou pensando na bênção que havia recebido, deu um grande sorriso, agradeceu a Deus e virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:
-Tudo ficará bem; eu te amo… Renato!

terça-feira, 26 de abril de 2011

MÃE DO CORAÇÃO




Foi em dezembro de 1944 que tudo começou. Caminhões chegaram no campo de concentração de Bergen-Belsen e despejaram 54 crianças. A mais velha tinha 14 anos e havia muitos bebês.
No alojamento das mulheres, Luba Gercak dormia. Acordou sua vizinha de beliche e lhe perguntou: "está escutando?" É choro de criança."
A outra lhe disse que voltasse a dormir. Ela devia estar sonhando. Todos conheciam a história de Luba. Ainda adolescente se casara com um marceneiro e tiveram um filho, Isaac.
Quando veio a guerra, os nazistas lhe arrancaram dos braços o filho de três anos e o jogaram em um caminhão, junto com outras crianças e velhos. Todos inúteis para o trabalho e, portanto, com destino certo: a câmara de gás.
Logo mais, ela pôde ver um outro caminhão arrastando o corpo, sem vida, do marido.
No primeiro momento, desistira de viver. Depois a fé lhe visitou a alma e ela percebeu que Deus esperava muito mais dela. Então, passou a ser voluntária nas enfermarias.
Agora, Luba ouvia choro de crianças. Quem seriam?
Abriu a porta do alojamento e viu meninos, meninas, bebês apinhados, em choro, no meio do campo. Separados de seus pais, se encontravam desnorteados e tinham fome e frio.
Luba as trouxe para dentro. E porque protestassem as demais ocupantes do infecto alojamento, ela as repreendeu, dizendo: "vocês não são mães? Se fossem seus filhos, diriam para que eu os deixasse morrer de frio? Eles são filhos de alguém."
Em verdade, o que suas companheiras temiam era a fúria dos soldados da SS.
Luba agradeceu a Deus por ter lhe enviado aquelas crianças. O seu filho morrera, mas faria tudo para que aquelas crianças vivessem.
Foi até o oficial da SS no acampamento e lhe contou o que fizera. Pôs sua mão no braço dele e suplicou. Ele se deu conta que ela o tocara, o que era proibido, e lhe aplicou um soco em pleno rosto, fazendo-a cair.
Ela se levantou, o lábio sangrando e falou: "sou mãe. Perdi meu filho em Auschwitz. Você tem idade para ser avô. Por que há de querer maltratar crianças e bebês?"
"Fique com elas", foi a resposta seca do oficial.
Mas ficar com elas não era suficiente. Era necessário alimentá-las. Nos dias que se seguiram, todas as manhãs, ela ía ao depósito, à cozinha, à padaria, implorando, barganhando e roubando alimentos.
Os meninos ficavam à janela e quando a viam chegar diziam uns aos outros: "lá vem irmã Luba. Ela traz comida pra nós!"
À noite, ela cantava canções de ninar e as abraçava. Era a mãe que lhes faltava. As crianças, que falavam holandês, não entendiam as palavras de Luba, que era polonesa, mas compreendiam seu amor.
Em 15 de abril de 1945, os tanques britânicos entraram no campo, vitoriosos e em seis idiomas passaram a rugir os alto-falantes: "estão livres! Livres!"
Luba conseguira salvar 52 das 54 crianças que adotara como filhos do coração.
Em abril de 1995, 50 anos após a libertação, cerca de 30 homens e mulheres se reuniram na prefeitura de Amsterdã para homenagear aquela mulher.
Recebeu, em nome da rainha Beatriz, a medalha de prata por serviços humanitários.
No entanto, declarou que sua maior recompensa era estar com aqueles seus filhos que, com o apoio de Deus, conseguira salvar da sombra dos campos da morte.
Por isso tudo nunca pensemos que somos muito pequenos para lutar pelas grandes causas ou que estamos sós. Quem batalha pela justiça, tem um insuperável aliado que se chama Deus, nosso Pai.

Fonte:
 "Uma Heroína no Inferno", da revista Seleções do Reader’s Digest, de março de 1999.




quinta-feira, 17 de março de 2011

O NOSSO SOCORRO VEM DO SENHOR


Um jovem cumpriu o seu dever prestando serviço ao exército e era ridicularizado por ser cristão. Um dia, o seu superior a fim de querer humilhá-lo na frente do pelotão lhe pregou uma peça...

- Soldado Coelho, venha até aqui! - Pois não Senhor.
- Segure essa chave. Agora vá até aquele jipe e o estacione ali na frente.

- Mas senhor, o senhor sabe perfeitamente que eu não sei dirigir.
- Soldado Coelho, eu não lhe perguntei nada. Vá até o jipe e faça o que eu lhe ordenei...

- Mas senhor, eu não sei dirigir!
- Então peça ajuda ao seu Deus. Mostre-nos que Ele existe.
O soldado não temendo, pegou a chave das mãos do seu superior e foi até o veículo. Entrou, sentou-se no banco do motorista e imediatamente começou sua oração.
"Senhor, tu sabes que eu não sei dirigir. Guie as minhas mãos e mostre a essas pessoas a sua fidelidade. Eu confio em Ti e sei que podes me ajudar. Amém"
O garoto, manobrou o veículo e estacionou perfeitamente como queria o seu superior.

Ao sair do veículo, viu todo o pelotão chorando e alguns de joelhos...
- O que houve gente? - perguntou o soldado.
- Nós queremos o teu Deus ,Coelho. Como fazemos para tê-lo? - respondeu o superior.

- Basta aceitá-lo como seu Senhor e Salvador. Mas porquê todos decidiram aceitar o meu Deus?
O superior pegou o soldado pela gola da camisa, caminhou com ele até o jipe enxugando suas lágrimas.
Chegando lá, levantou o capô do veículo e o mesmo não tinha nem motor!



domingo, 27 de fevereiro de 2011

A ILHA DOS SENTIMENTOS


Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: 
a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros
sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado
aos moradores que aquela ilha iria afundar.
Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.
Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois
queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela
afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando,
o Amor começou a pedir ajuda.
Nesse momento estava passando a Riqueza,
em um lindo barco. O Amor disse:
- Riqueza, leve-me com você.

- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco.
Não há lugar para você.
Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.
- Vaidade, por favor, me ajude.

- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado
e poderia estragar meu barco novo.
Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.
- Tristeza, leve-me com você.

- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.

Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre
que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar.
Foi quando ouviu uma voz chamar:
- Vem Amor, eu levo você!

Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se
de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro
lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.
- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me
trouxe aqui?
A Sabedoria respondeu:

- Era o TEMPO.

- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?

- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"."



domingo, 16 de janeiro de 2011

CUIDADO COM A IRA

Um belo dia de sol, Sr. Mário, um velho caminhoneiro
chega em casa todo orgulhoso e chama a sua esposa
para ver o lindo caminhão que comprara
depois de longos e árduos 20 anos de trabalho.
Era o primeiro que conseguia comprar
depois de tantos anos de sufoco e estrada.
A partir daquele dia, finalmente seria seu próprio patrão.
Ao chegar à porta de casa,
encontra seu filhinho de seis anos,
martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão.
Irado e aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e,
sem hesitar, completamente fora de si,
martela impiedosamente as mãos do garoto,
que se põe a chorar desesperadamente sem entender o que
estava acontecendo.
A mulher do caminhoneiro corre em socorro do filho,
mas pouco pôde fazer.
Chorando junto ao filho,
consegue trazer o marido à realidade,
e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos
ferimentos provocados.
Passadas várias horas de cirurgia,
o médico desconsolado e bastante abatido,
chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão
grande extensão,
que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados.
Porém, o menino era forte e resistia bem ao ato cirúrgico,
devendo os pais aguardá-lo no quarto.
Ao acordar, o menino ainda sonolento
esboçou um sorriso e disse ao pai:
-Papai, me desculpe. Eu só queria consertar seu caminhão,
como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo.
O pai, enternecido e profundamente arrependido,
deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha
mais importância.
Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele
e que a lataria do caminhão não tinha estragado.
Então o garoto com os olhos radiantes perguntou:
- Quer dizer que não está mais bravo comigo?
- É claro que não! – respondeu o pai.
Ao que o menino pergunta:
- Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão
nascer de novo?
Nos momentos de raiva cega, machucamos as pessoas que
mais amamos,
e muitas vezes não podemos “sarar” a ferida que deixamos.
Nos momentos de raiva, tente parar e pensar em suas atitudes,
a fim de evitar que os danos seja irreversíveis.
Não há nada pior que o arrependimento e a culpa.


Pense nisto!