A origem do Natal é belamente apresentada na narrativa bíblica
bem conhecida do Evangelho de Lucas: "Naqueles dias César
Augusto publicou um decreto ordenando o recenseamento de
todo o império romano. Este foi o primeiro recenseamento
feito quando Quirino era governador da Síria. E todos iam para
a sua cidade natal, a fim de alistar-se. Assim, José também foi
da cidade de Nazaré da Galileia para a Judeia, para Belém,
cidade de Davi, porque pertencia à casa e à linhagem de Davi.
Ele foi a fim de alistar-se, com Maria, que lhe estava prometida
em casamento e esperava um filho. Enquanto estavam lá,
chegou o tempo de nascer o bebê, e ela deu à luz o seu
primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa
manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
Havia pastores que estavam nos campos próximos e durante a
noite tomavam conta dos seus rebanhos. E aconteceu que um
anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu
ao redor deles; e ficaram aterrorizados. Mas o anjo lhes disse:
"Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande
alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi,
lhes nasceu o Salvador, que é Cristo o Senhor" (Lucas 2:1-11).
A Origem do Natal – As Tradições e as Controvérsias
Para os cristãos de hoje, a origem do Natal é, e deveria ser,
o nascimento de Jesus Cristo como registrado na Bíblia.
Nada mais, nada menos. No entanto, muito do que vemos
no dia 25 de dezembro a cada ano não tem nada a ver com o
bendito dia em que Jesus nasceu, o qual provavelmente
ocorreu entre julho e outubro cerca de 2.000 anos atrás.
De fato, a maior parte dos costumes e tradições do Natal são
de antes do nascimento de Jesus, e muitos deles são
francamente enganadores em seu significado e origem.
Aqui estão alguns exemplos:
A data 25 de dezembro provavelmente originou com o antigo
"aniversário" do deus-filho, Mithra, uma divindade pagã
religiosa cuja influência se espalhou no Império Romano
durante os primeiros séculos depois de Cristo. Mithra era
relacionado com o deus-sol semita, Shamash, e seu culto se
espalhou por toda a Ásia e Europa, onde era chamado Deus
Sol Invictus mitra. Roma era bem conhecida por absorver as
religiões e rituais pagãs do seu império tão amplo. Como tal,
Roma converteu este legado pagã a uma celebração do deus
Saturno e do renascimento do deus-sol durante o período de
inverno solstício. O feriado de inverno se tornou conhecido
como Saturnália e começava na semana anterior a 25 de
dezembro. O festival tinha as seguintes características:
presentes, festejos, cânticos e proposital devassidão, com os
sacerdotes de Saturno transportando grinaldas verdes em
procissão ao longo de todo o templo romano.
Variações deste feriado pagão floresceram durante os
primeiros séculos depois de Jesus Cristo, mas provavelmente
não foi até 336 D.C. que o Imperador Constantino oficialmente
converteu esta tradição pagã nas festas "Cristãs" natalinas.
A Origem do Natal – O que realmente importa?
A verdadeira origem do Natal é cheia de controvérsias e
transigências. Um rápido estudo irá revelar uma série de raízes
perturbadoras que não fomos capazes de mencionar neste
breve artigo. Em resumo, o Natal que celebramos hoje é
indicativo da disposição do cristianismo de absorver os
costumes e tradições do mundo, e esquecer as suas simples
raízes na realidade histórica de Jesus Cristo. O Natal deve ser
nada mais do que um simples, mas maravilhoso lembrete do
início humilde de Cristo como uma criança humana neste mundo.
Seu nascimento apenas define o cenário para o poder, a glória
e a salvação que seriam revelados em Sua vida, morte e
ressurreição! Quer se trate de 25 de dezembro, de uma data no
final de setembro, ou em qualquer outro dia do ano, devemos
usar toda e qualquer oportunidade para refletir sobre
Jesus Cristo e Sua mensagem de esperança para todos nós.
Fonte: http://www.allaboutjesuschrist.org/portuguese/